Duo Oceana na Backstage Digital | Ed. 58

Em “Vem Cá”, Ced e Ana Rafaela mergulham em pop moderno com influências da Bossa Nova e da MPB, que dão o tom do novo projeto, faixa chega aos apps de música na terça-feira (28)

Foi de um encontro despretensioso que nasceu Oceana, duo formado pelo franco-paulistano Ced e a cuiabana Ana Rafaela, que encantou Claudia Leitte no palco do The Voice Brasil. Os dois, que hoje estampam a capa digital da Backstage Mag, compuseram juntos diversas músicas, dividiram palcos e encontraram na parceria uma identidade musical que flui entre o pop moderno e a tradição da bossa e da MPB. O resultado dessa união é o lançamento de “Vem Cá”, single de estreia do projeto que exalta o amor, o afeto e o poder dos recomeços.

Para a Backstage Mag, o duo falou um pouco mais sobre os detalhes desta produção e o que o público pode aguardar do novo projeto musical. Confira:

Backstage – Vocês descrevem o Oceana como um encontro inesperado entre dois mundos. Há quanto tempo estão trabalhando nesse projeto e quando viram que ia dar ‘bossa’?

Oceana – Na verdade a “bossa” se deu no momento em que nos conhecemos, há 6 meses. Dos primeiros encontros já surgiram lindas composições e, sem hesitar, começamos a incluir um no show do outro. Apresentando ao público essas nossas canções. Quando percebemos, estávamos criando algo novo, que hoje se concretiza com o nosso primeiro lançamento.

B – “Vem Cá” marca a estreia oficial do Oceana. Como foi a composição desse som e como pensaram em trazê-la como a primeira para apresentar o duo?

O – “Vem Cá” surgiu de mais um momento leve e descontraído com o violão em mãos. Queríamos retratar os pensamentos dos primeiros encontros. Quando ainda estamos sem jeito para falar o que pensamos, mas quando saímos pela porta o sentimento que bate é o da vontade de viver tudo aquilo de novo. Nós testamos as nossas composições em algumas ocasiões, em ambientes intimistas e também fazendo as participações nos shows individuais, e “Vem Cá” teve uma ótima resposta do público, por ser uma composição leve e fácil de aprender. Além de abordar o tema do amor, afeto e carinho, que é algo gostoso de se ouvir.

B – A faixa fala de temas muito universais (afeto, amor, leveza). O que os inspirou e quais sentimentos vocês esperam despertar em quem ouvir?

O – Nós dois somos sensíveis e românticos, então esses são temas fáceis de serem abordados pelo duo, rs. Esperamos que a música desperte aquele sentimento único de quando se começa a amar e tudo o que você quer é estar com aquela pessoa. E que a música seja uma motivação para o ouvinte continuar vivendo isso de uma forma mágica.

B – Como vocês tem encontrado esse equilíbrio entre o contemporâneo e o clássico na produção das músicas do duo e como foi trabalhar com os parceiros Tomás Tróia e Pedro Garcia? O que o público pode aguardar em termos de sonoridade?

O – Para o OCEANA nós resolvemos fazer muitas coisas diferentes do que havíamos feito até então, nos nossos trabalhos individuais. E a sonoridade foi uma delas. Queríamos trazer timbres menos orgânicos, mais modernos, que despertassem uma curiosidade ou até mesmo um “estranhamento” no ouvinte, sem deixar o violão de fora. De acordes jobinianos à baixo 808. Por isso chamamos o Tomás para essa produção. Que carrega em sua bagagem experiências do rock ao eletrônico e que hoje aplica tudo isso no universo pop com a Duda Beat. Além de ser uma pessoa muito querida e agradável de se estar. Através dele entramos em contato com o Pedro para fazer a Mix e a Master. Que já havia trabalhado com diversos artistas com quem nos identificamos. Ficamos extremamente realizados com o resultado final da faixa.

B – Quais são as expectativas de vocês em relação à receptividade do público e do mercado? Em termos das referências, quais os projetos semelhantes que mais chamam a atenção de vocês?

O – Estamos confiantes e as expectativas são as melhores possíveis! Temos conosco desde o início a participação do nosso público nas redes sociais. Eles escolheram a nossa capa, participaram de todas as decisões e nos transmitem segurança dia a dia. Esperamos que essa conexão se amplifique daqui pra frente. Quanto ao mercado, esperamos conseguir trilhar um caminho tão bonito e relevante quanto alguns duos contemporâneos como ANAVITORIA, ÀVUÀ e Benziê. Além de termos conosco o respaldo da gravadora BMGV.

B – Depois de “Vem Cá”, o que o público pode esperar dos próximos lançamentos do Oceana? Há uma linha narrativa que vocês pretendem seguir? Teremos mais lançamentos em 2025?

O – O público pode esperar belas canções, não necessariamente só no tema romântico. Mas com certeza explorando novas sonoridades do universo pop, mantendo a essência MPB. Vamos seguir trabalhando “Vem Cá” até o final do ano, mas estamos planejando muitas novidades para 2026! Aguardem!