Laura Fantini dá vazão à verdade e ao sonho
Foto de capa: Wilian Olivato
Com letras que transitam entre a vulnerabilidade e a força, Laura Fantini abre espaço para compartilhar emoções profundas em seu EP ‘Desafogo’. A artista mergulhou em experiências pessoais e as traduziu em canções que falam sobre relações familiares, amores que chegam ao fim e amizades que se desfazem, mostrando que a música também pode ser um território de cura e libertação.
Na entrevista a seguir, Laura fala sobre o impacto que o EP teve em sua trajetória, as inspirações que a movem e o entusiasmo com o retorno do público. Ela também revela detalhes sobre seu próximo trabalho e dá pistas do que os fãs podem esperar até o final de 2025. Confira:
Como foi sua preparação para o lançamento das faixas do EP Desafogo? Sobre quais temas ele fala?
O EP fala muito sobre experiências reais e sentimentos que eu acreditava que precisavam ser expressados. Meu preparo foi mais psicológico, pois entendi que eu precisava falar tudo que estava no meu coração sem me censurar. Nele, eu abordo temas como o relacionamento entre mãe e filha, o pós dos relacionamentos amorosos e até sobre o fim de amizades.
Essa foi sua experiência autoral mais autêntica, com mais entrega, até o momento, certo? Como é pra você trazer essas histórias mais profundas para as suas músicas?
Com certeza, esse EP foi meu trabalho mais autêntico. Foi muito gratificante e terapêutico pra mim poder trazer esses temas para a minha música. Senti que estava sendo mais verdadeira comigo mesma e com a minha arte.
Como foi pra você o retorno do público em relação às músicas? Como foi ver seus clipes pela primeira vez em canais como o Multishow?
Foi muito surreal ver os números tanto nos clipes quanto nas plataformas digitais, ainda está sendo. Venho notando que, apesar de estar alguns meses sem novos lançamentos, as pessoas ainda estão ouvindo o EP e segurando esses números. Também foi muito louco poder assistir meu clipe na TV, tive amigos me marcando em posts, familiares me ligando, foi uma festa.
O que te inspira na sua carreira e quais são suas principais referências?
Me inspiro muito nas divas pop, desde Madonna e Cher até as mais recentes, como a Sabrina Carpenter. As vejo como mulheres poderosas, que tomam conta dos seus próprios destinos e que sabem muito bem quem são. Elas me inspiram na forma de compor, de cantar e de viver, num geral. Além delas, tenho também a minha mãe como referência de mulher forte e decidida, estou sempre tentando ser um pouquinho como ela.
Como vem se preparando para o seu próximo lançamento? Quais histórias você ainda deseja contar?
Já comecei a trabalhar em um novo EP, estou terminando as composições e logo já vou começar a fase de estúdio. Assim como Desafogo, também estou trazendo desabafos da minha vida e acredito que com um tom um pouco mais sério. Nesse projeto, eu trago temas em que a maioria das pessoas em seus 20 e poucos anos vão se identificar.
Para esse momento de preparação para um novo trabalho, o que vem consumindo? Quais suas referências e inspirações?
Tenho curtido uma pegada mais eletrônica e um pop mais indie, e com certeza usei essas referências. Tenho escutado muito Caroline Polachek, Tove Lo e Daft Punk.
Quais novidades o público pode aguardar do seu trabalho até o final de 2025?
Acho que agora o foco é gravar e produzir esse terceiro EP, para começar 2026 com tudo. Com certeza vou trabalhar muito nele nesse restinho de ano que temos.
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