Lipe Vicenço na Backstage Digital | Ed. 17

Estampando a capa digital da Backstage Mag, o cantor e compositor Lipe Vicenço está de volta com o lançamento de seu novo EP “Se Prender ao Medo”, que chega às plataformas digitais no dia 20 de dezembro, pelo selo Marã Música. E para marcar esse momento, entrevistamos o artista que nos contou todos os detalhes deste novo trabalho.

Com três faixas que exploram a intersecção entre reflexões profundas, arqueologia oculta e fragmentos das Leis Universais de Hermes Trismegisto, Lipe entrega uma obra de conteúdo denso e inspirador.

O título do EP não é apenas sugestivo, mas um convite à introspecção e ao questionamento de realidades ocultas e cotidianas. Inspirado pela frase “NIHIL OCULTUM, QUOD NON REVELABITUR” — que significa “Nada que esteja oculto, que não venha a ser revelado” —, Lipe Vicenço propõe uma jornada de descobertas.

A sonoridade do EP é um mosaico que abrange mais de quatro décadas de influências do pop rock e do rock nacional. O processo criativo das canções foi intuitivo e fluido, como uma espécie de canalização musical

O retorno de Lipe Vicenço à música foi marcado por uma reconexão espiritual e pessoal. Após uma pausa de quase uma década para se dedicar à família, em 2022 ele participou de uma atividade de campo com o Dakila Pesquisas em Corguinho/MS. Esse momento foi decisivo para que Lipe entendesse que sua missão estava na música. Desde então, ele voltou a compor, produzir e lançar suas obras com independência e propósito renovado.

Lipe, nascido em Caxias do Sul (RS), descobriu sua paixão pela música aos 7 anos, quando teve contato com o vinil “Krig-ha, Bandolo” de Raul Seixas. Seus primeiros acordes surgiram aos 13 anos, enquanto era semi-interno em um seminário em Fazenda Souza. As primeiras composições e gravações vieram logo depois, sempre carregadas de conteúdo reflexivo.

Sua busca por conhecimento e verdade agora se reflete também na afinação de suas músicas em 432 Hz — ou LÁ de Verdi —, frequência que, segundo estudos, traz maior clareza mental e outros benefícios ao corpo físico. “Proporcionar ao ouvinte músicas que servem como chaves mestras para desbloquear ilusões é a minha intenção”, afirma Lipe.

Com “Se Prender ao Medo”, Lipe Vicenço não apenas marca seu retorno à cena musical, mas também reforça seu compromisso com a disseminação de mensagens positivas e reveladoras.

Confira a entrevista completa:

O EP “Se Prender ao Medo” traz temas profundos relacionados à arqueologia oculta e às Leis Universais de Hermes Trismegisto. Como você enxerga a importância de abordar esses temas em sua música e o que espera despertar nos ouvintes?

Com o avanço da tecnologia, principalmente da internet, onde informações são muito mais fáceis de serem acessadas, ainda percebemos um movimento de “cauterização” intelectual na nossa sociedade moderna, onde se oferecem ideias prontas deixando de lado a parte Sapiente das pessoas no questionar sobre nossa origem e função no universo.

Eu acho que a música tem essa função de fazer as pessoas pensar. Por isso, tento colocar alguns conhecimentos dos estudos que faço, principalmente naquilo que se trata do desenvolvimento humano. 

Quando vemos grandes nomes da música como Raul Seixas, Renato Russo, Cazuza e etc…”  eles sempre desempenharam esse papel de forma muito consciente, creio eu.

Eu penso que meu dever é esse, trazer o questionamento, o resto é com o ouvinte ir atrás da informação pra ver se faz sentido ou não. 

Você menciona que suas composições são fruto de um processo intuitivo e fluido, quase como uma canalização. Pode contar um pouco mais sobre como essas mensagens chegam até você e como transforma isso em música?

Já ouvi muitos compositores falando de uma forma muito parecida acerca das composições, onde as ideias estavam como se fossem soltas no universo, apenas esperando alguém as acessar sabe. Já ouviu falar daquele rolê que diz assim “acredite em si mesmo” ou “você já tem a resposta dentro de si mesmo” são coisas que parecem muito clichês como frases motivacionais e tal, mas é um processo muito mais profundo tendo em vista que somos energia condensada e que no universo tudo vibra, tudo se movimenta, nada está parado!

E quando eu sinto a música chegar eu apenas observo ela e deixo vir principalmente na parte da mensagem, mesmo que naquele momento não faça sentido algumas informações (claro depois eu paro analiso a informação e vejo o que ela quis dizer) mas é um deixar fluir.

Mas sem mística, sem ritual é apenas acessar a informação transcrever. Quantas vezes você já teve intuições sobre algo e pensou assim “nossa não sei como eu já sabia disso”. 

Sua escolha de afinar as músicas em 432 Hz reflete uma busca por maior clareza mental e equilíbrio físico. Como essa afinação influencia a experiência sonora e emocional dos ouvintes em comparação à afinação tradicional de 440 Hz?

Essa informação chegou até mim através de um amigo muito querido que passa muitas informações sobre nossa saúde, bem estar e ensina sempre sobre nossa história nosso processo de despertar de consciência. 

Quando ele trouxe essa questão, comecei a busca das informações para saber se isso fazia algum sentido mesmo, e fazendo alguns estudos sobre frequências comecei a entender que tudo é vibração, toda matéria possui um código vibracional no qual podemos medir em Hz, daí entrou o estudo de CIMÁTICA e geometria sagrada, mas acho que a cereja do bolo foi alguns Documentos sobre esse estudo feito na época do segundo grande conflito onde já se faziam experimentos da frequência 440hz como ferramenta de controle utilizado pelo ministério da propaganda alemão. 

Coincidência ou não em 1955 a ISO sugeriu como uma referência que todos instrumentos começassem a ser fabricados na frequência de 440 hz. 

Aí só somei 1+1 e deu 2.

Após quase uma década longe da música, sua visita ao Dakila Pesquisas em 2022 foi um ponto de virada em sua carreira. Como essa experiência impactou sua visão artística e espiritual, e de que forma isso se reflete no seu trabalho atual?

Desde o início da minha carreira, eu sempre tive uma percepção de que a música deveria ser feita de uma forma consciente na questão de qual mensagem eu estaria passando para as pessoas que estavam consumindo aquelas obras, conforme o tempo ia passando eu percebia que o mercado musical era o oposto, e não me sentia capaz de “lutar” contra pois todos os esforços pareciam em vão. 

Me sentia de certa forma nadando contra a correnteza de um rio.

Neste meio tempo meus filhos começaram a nascer e eu acabei cedendo pois não conseguia me manter financeiramente e proporcionar o básico para minha família. 

Como eu parti para outro ramo de negócios abandonei a música. 

Mas de certa forma eu me entristecia quando via os rumos da música BRASILEIRA E MUNDIAL onde as letras ficavam cada vez mais “vagas e superficiais”, mas eu pensava assim “eu não posso fazer nada a respeito “. Em junho de 2022 quando fiz uma Atividade de Campo em Dakila algo mudou, não sei precisar ao certo o que foi, mas quando voltei para minha casa em CAXIAS DO SUL as músicas começavam a “tocar” na minha cabeça e não paravam até que eu parasse e dessa atenção a elas. 

Não sei dizer ao certo o que aconteceu, mas era como se algo me orientasse assim “Você tem uma missão aqui, não esqueça disso” como se quisesse me lembrar de algum compromisso.  E aqui estamos nós.

Ouça o artista no Spotify:

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