Pedro Lara na Backstage Digital | Ed. 31

O cantor e compositor Pedro Lara, uma das apostas da nova cena da música que estampa a nova capa da Backstage Digital, comemorou recentemente a chegada de “Acelerado e Calmo” em todas as plataformas digitais e também celebra mais de 20 mil plays nos apps de música. O projeto é a primeira parte do seu futuro álbum, previsto para ser lançado nos próximos meses.

om composições intensas e autorais, o álbum simboliza o contraste entre o ritmo acelerado do mundo moderno e a busca por calmaria interior. Dividido em duas partes, essa primeira etapa apresenta o lado mais introspectivo e visceral do artista, trazendo composições que exploram temas como autoconhecimento, desejo, vulnerabilidade e intensidade emocional.

Para ele, a divisão de duas partes também se deu pelo desejo de que todas as canções tivessem seu protagonismo. O primeiro momento do álbum reúne 5 faixas totalmente autorais, incluindo três inéditas e “Intensamente” e “Visceral”, já lançadas anteriormente e agora apresentadas em um novo contexto dentro do projeto.

A sonoridade é marcada por uma fusão livre de gêneros, transitando entre o pop, o funk e o rock com naturalidade e autenticidade. 

Para descobrir todos os detalhes deste novo passo na carreira do artista, ele cedeu uma entrevista exclusiva à Backstage Mag e você pode acompanhar agora! Leia na íntegra:

“Acelerado e Calmo” já está disponível. Como você definiria esse momento de estreia da carreira?

É um puta sonho, né? Todo artista sonha com seu primeiro álbum, e eu acho que ele nasceu num momento muito importante da minha vida. Um momento mais individual, em que eu precisava me entender e me abraçar.

Você mencionou que as músicas nasceram de dias intensos e outros mais leves. Como foi esse processo de escrever sem filtro?

Foi um momento de cura e renascimento. Eu comecei ao fim do meu relacionamento mais longo — e também o mais profundo. Esse álbum fala muito sobre o que eu sei do amor, e de como ele teve o poder de me curar… e de me destruir também.

“Visceral” fala de amor com intensidade. De onde veio a inspiração dessa faixa?

Veio da minha forma de amar e ver o amor. A gente aprende a amar errado, né? Pela TV, pelas séries, pelas histórias que nos ensinam que amor tem que ser possessivo, tem que ser um caos. Essa ideia de amor é distorcida — e até a gente entender isso, já foi muita coisa.

Alguma dessas músicas foi difícil de terminar por causa da carga emocional envolvida?

Dessa primeira parte, Oceano. Mas da segunda parte tem uma que foi bem difícil de gravar. No fim, ela acabou sendo uma das mais marcantes pra mim.

Como foi lidar com a vulnerabilidade de mostrar partes tão íntimas suas nas letras?

Nunca tive muito problema em falar sobre sentimentos. Por mais que isso soe corajoso, também pode ser caro se abrir assim — porque cada um vai interpretar de um jeito. Mas espero que isso ajude as pessoas a se identificarem e se sentirem representadas.

Você escreve pensando em alguém específico ou mais como um diário emocional?

Algumas eu escrevi pensando em alguém específico… as outras também, hahaha. Mas, no fim, esse álbum é muito mais sobre mim do que sobre qualquer outra pessoa. É o som das influências do mundo em mim.

Créditos: Pedro Campana

Em algum momento teve medo de “exagerar” nos sentimentos ou isso fez parte da entrega total?

Nenhum medo. Eu sou o famoso exagerado jogado aos seus pés. Não ligo de exagerar no amor, na dor, na felicidade, no tesão. Meu lado acelerado quer viver, quer mostrar, quer brilhar — e eu deixo tudo isso acontecer.

O que mais te surpreendeu ao revisitar essas canções já prontas?

É uma sensação única. Me emociona muito ver esse trabalho pronto, MUITO MESMO. Não é sobre números, é sobre o sonho, sabe? É sobre finalmente sentir que o mundo tá me vendo depois de tanto tempo querendo ser visto.

Como vem sendo o retorno? Tem alguma que tem conquistado mais o coração do público?

Tem sido incrível. Sinto que as pessoas estão abraçando mesmo esse movimento. Intensamente disparado é a maior música do álbum — até por ter sido lançada há mais tempo — mas Litoral e Oceano me surpreenderam muito. São as favoritas.

Ouça o novo álbum:

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