O duo tigre triste, formado por Brenda Mayer e Rafael Brasil (conhecido como guitarrista do Far From Alaska), está preparado para lançar seu novo EP “Acoustic Session”, que estará disponível em todas as plataformas de streaming a partir de 21 de junho, pela Marã Música.
Em uma entrevista exclusiva à revista Backstage, a banda revelou detalhes íntimos sobre o processo criativo e as inspirações por trás desse trabalho que promete ser uma verdadeira imersão na essência de suas composições.
“Acoustic Session” traz versões despojadas e emocionantes de algumas das músicas mais sinceras da banda. Brenda e Rafael explicam que a escolha por um EP acústico reflete a vontade de existir de forma autêntica e espontânea, antes mesmo de lançar um álbum completo. Com uma sonoridade que mescla influências tão diversas quanto reggae, country, pop e jazz, tigre triste se destaca pela simplicidade e pela honestidade de suas criações.
Na entrevista, os músicos compartilham como suas composições nascem de momentos de pura inspiração, geralmente no silêncio da madrugada. “É bonito poder compartilhar sem filtro, mesmo os sentimentos dos quais você não se orgulha,” diz Brenda, resumindo a essência do projeto. Com a promessa de um álbum completo em breve e vídeos acústicos já disponíveis no YouTube, tigre triste está pronto para tocar o coração do público com sua música genuína e despretensiosa.
Vocês mencionam que o processo de criação das músicas de “Acoustic Session” é muito espontâneo e honesto. poderiam compartilhar algum momento específico ou história por trás de uma das canções deste EP?
É espontâneo, honesto e nada muito além disso. Não sei se temos uma história “daquelas”, mas todas têm uma coisinha pequena por trás.
Por exemplo, secret intentions surgiu da vontade apenas de fazer uma música com capotraste, um dia comentamos que nunca tínhamos usado nas nossas composições e a ideia veio desse exercício. Já routine começamos a compor na casa onde gravamos os vídeos, e essa foi a primeira música de amor que o Rafa já recebeu na vida. delusional real love foi, digamos assim, concebida e quando terminamos nem acreditamos que nós que tínhamos feito. Parecia uma música profissional (como a gente brinca haha). high all day começou com uma ideia da Brenda em 3/4, com uma referência meio blues, e estava difícil agradar os dois, mas quando resolvemos o caminho dela, virou uma das nossas preferidas.
A diversidade de influências musicais de vocês é notável, com Brenda tendo uma base em country, jazz e pop, enquanto Rafael tem inclinações para reggae e bandas dos anos 90. como vocês equilibram essas diferenças para criar um som coeso e único no tigre triste?
Na verdade, acho que a gente não equilibra nada. Deixamos as coisas fluírem como são. Adoramos essa liberdade! Cada música tem sua própria vida e apenas deixamos elas saírem como querem.
Os vídeos das gravações acústicas foram feitos em uma única tarde, em um ambiente íntimo e natural. como foi essa experiência e de que forma ela influenciou o resultado final das músicas e vídeos?
Acho que influenciou mais no visual do vídeo do que qualquer coisa. A dupla Murilo Amancio e Gabriel Zander brilhou muito nesse trabalho, conseguiram transmitir completamente a tranquilidade e o cheiro de mato pra quem assiste aí do computador/celular.
Com o EP “Acoustic Session” prestes a ser lançado e um álbum completo já em produção, quais são as expectativas de vocês para o futuro do duo e o que os fãs podem esperar dos próximos lançamentos?
Esperamos que as pessoas embarquem nessa com a gente, de fazer parte do processo, de crescer junto. Tomamos essa decisão de ir expondo as nossas criações ainda num estágio embrionário, da forma mais íntima possível agora e vai ser muito legal acompanhar o crescimento do bebê tigre no mundo. Inclusive, já estamos preparando versões 2.0 (produzidas) das músicas que estão nesse EP acústico. Com baixo, bateria e tudo mais que tiver direito.
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