Nancy Calixto é uma artista multifacetada, atuando como atriz, animadora e produtora cultural. Com uma formação abrangente e variada, ela aprimorou suas habilidades teatrais através de diversos cursos e oficinas, incluindo o Seminário de Estudos Teatrais “Arte Cênica em Extensão” na UNIRIO, a oficina “As Experiências no Processo Criativo Coletivo do Théatre du Soleil” com Fabiana Mello, “A Máscara do Ator” pelo Grupo Moitará, e “Melodrama” pela Cia dos Melodramáticos. Além disso, completou o Curso de Ator no SENAC e a Iniciação Teatral com Ediélio Mendonça.
Desde 1999, Nancy integra a Cia de Arte Popular em Duque de Caxias, onde tem contribuído significativamente para a cena cultural local. Ela também tem uma rica trajetória em diversos coletivos, como o Grupo Sol a Sol, Tudo Sob Controle, Cia Teatral Queimados Encena, CETA (Centro Experimental de Teatro e Artes) e Cia Cerne. Atualmente, além de seu trabalho contínuo na Cia de Arte Popular, Nancy atua em dois espetáculos da Trupe Investigativa Arroto Cênico.
Agora, ela integra o premiado espetáculo infanto-juvenil “O Brincado Romance de Flora e Valentin“, realizado pela Cia de Arte Popular que celebra os 27 anos de história artística. A montagem foi contemplada no Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar 2023/24. A atriz e o elenco estreiam o circuito de 09 apresentações, com estreia no próximo dia 04 de agosto (domingo), às 16h, no Sesc São João de Meriti.
Com uma carreira marcada por dedicação, talento e versatilidade, Nancy Calixto continua a enriquecer o cenário cultural brasileiro com suas performances e produções inovadoras.
Com direção de Marcos Covask, dramaturgia de Cesário Candhí e direção musical e trilha sonora original de Beto Gaspari, agora ela comemora a estreia de “O Brincado Romance de Flora e Valentin“, uma aventura infanto-juvenil lúdica musical, que emerge em histórias e lendas em torno do Rio São Francisco, através das andanças aventureiras de dois jovens.
A atriz divide o palco com Beto Gaspari, Cesário Candhí, Eve Penha, Francisco Farnum e Pedro Lages, que juntos dão vida aos mais de 10 personagens de uma encenação carregada de inventividade e poesia. O projeto é uma parceria entre o produtor cultural Marcos Covask, a produtora CVK Ateliê Cênico Produções Artísticas e a Cia de Arte Popular.
Para saber mais detalhes sobre o projeto atual da artista e que estreia no próximo dia 04 de agosto, confira uma entrevista exclusiva:
Conta um pouco mais sobre seus personagens em “O Brincado Romance de Flora e Valentin” e o que mais os encanta neles?
Flora é uma menina aventureira cheia de sonhos. Esta característica da menina, na minha concepção, vem das histórias que sua mãe contava para ela. Durante o espetáculo ela brinca de ser várias outras personagens para ajudar seu amado, o valente Valentin, a entrar em sua brincadeira, em sua fantasia. O que mais me encanta é a sua criatividade, a sua liberdade de ser o que quiser ser.
Como surgiu a oportunidade de integrar este elenco?
Faço parte da Cia de Arte Popular desde 1999. De lá para cá tenho trabalhado em todos os espetáculos da mesma. Quando Cesário trouxe este texto, ficamos avaliando, junto com o diretor, quais personagens caberiam a cada um. Depois de iniciado o processo me apaixonei por Flora e decidimos que ela, Flora, faria as outras personagens que Valentin encontraria em sua jornada.
Como é a preparação para interpretar múltiplos personagens em um mesmo espetáculo?
Neste espetáculo, primeiro mergulhei na Flora, procurei referências infanto-juvenis e busquei também na minha vida detalhes que pudessem ser acrescentados à ela. Depois eu pesquisei sobre as outras personagens que iriam surgindo, em lendas e casos da cultura popular.
Quais foram as maiores surpresas ou descobertas durante os ensaios e preparação para a peça?
A surpresa foi durante o processo descobrir que eu assumiria outros personagens, como se fosse Flora brincando de ser-los e isto ter ficado tão poético, tão bonito.
A narrativa do espetáculo ressoa com suas próprias experiências e vivências? Se sim, conta um pouco sobre a importância de integrar este elenco?
Sim, porque minha infância foi permeada por histórias, lendas, brincadeiras e vivências contadas e compartilhadas por minha família e pela vizinhança. A Cia, e não só este trabalho, é um espaço onde me encontro, me descubro, cresço e me fortaleço para continuar minha jornada de aprendizado neste mundo.
O que vocês esperam que o público leve consigo após assistir à peça?
A importância da valorização de nossos sentimentos, de nossos laços.
Como vocês se sentem ao participar de um espetáculo que celebra os 27 anos da Cia de Arte Popular?
Muito feliz, principalmente por perceber o quanto a Cia faz parte de mim e eu dela.
E como está o coração para a estreia?
Aceleradíssimo! Doida para meter o pé na estrada e contar a nossa história por aí.
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