Juliê na Backstage Digital | Ed. 55

A cantora, compositora e artista multifacetada Juliê, que estampa a nova capa digital da Backstage Mag, apresenta ao público seu novo single, “Mapa do Coração”, em todas as plataformas digitais pela Marã Música. O lançamento integra o projeto #EUsouMS Sessions, iniciativa que celebra a nova cena musical sul-mato-grossense com gravações ao vivo e performances autênticas.

“‘Mapa do Coração’ nasceu como um convite para desacelerar e se guiar pelo que é mais verdadeiro: a intuição. O single apresenta uma batida envolvente e pulsante, que começa suave, como um coração que se acalma, e cresce aos poucos, revelando camadas de energia e movimento que se entrelaçam ao afrobeat. Os vocais carregam uma força ancestral, enquanto os versos trazem leveza e poesia. No refrão, a repetição quase hipnótica de ‘quero mais, mais, mais’ cria uma atmosfera de transe, como se fosse impossível não se deixar levar por essa oração.”

A canção nasceu de uma construção coletiva e de um momento de conexão genuína com outros compositores.

Entre confidências, pausas e risadas, a artista percebeu que aquele instante simbolizava muito mais do que uma simples composição. A experiência revelou que, enquanto o mundo lá fora continuava em movimento, ali dentro existia uma pausa bonita: dois corações decidindo seguir seus próprios mapas, sem medo de se perder. Segundo ela, no fundo, quando a intuição fala, é impossível errar o caminho. Naquela noite, nasceu a certeza de que não se tratava do destino final, mas do percurso, de ouvir o coração e permitir que ele guiasse os próximos passos.

O lançamento também ganha uma Session ao vivo, dirigida pela equipe #EUsouMS, que estreia no mesmo dia, às 10h, dentro do projeto Eu Sou MS Sessions. “Essa música foi a última que gravamos na session. Fizemos uma ordem e deixei ela por último por medo da emoção”, revela. “Pensei muito que, ao cantar ela pela primeira vez, me daria muito nervosismo pela mensagem forte que traz, eu queria encerrar o dia de gravação com ela, como um pedido mesmo! A oração final da session. E no fim do dia, a sensação era a mesma que a música transmite: seguir o mapa do coração foi o que tornou tudo verdadeiro naquela tarde.”

Confira uma entrevista exclusiva:

 “Mapa do Coração” traz uma mensagem muito bonita sobre desacelerar e ouvir a intuição. Em um mundo tão acelerado, o que te inspira a seguir esse caminho mais leve e intuitivo, tanto na arte quanto na vida?
A leveza me inspira porque é nela que eu encontro verdades, sempre que no nosso caminho encontrarmos leveza nas decisões é porque existe verdades. E a intuição é uma resposta de rezas e orações, faz sentido ao existir na minha jornada, na arte e na vida, sigo tentando ouvir o que os ventos sussurram quando tudo se cala. É como se fosse um convite pra sentir antes de decidir.

O single nasceu de uma construção coletiva e de uma conexão verdadeira entre compositores. Como foi viver esse processo criativo em conjunto e de que forma essa troca influenciou o resultado final da música?
Montamos uma equipe de compositores, e logo meus amigos mandaram esse refrão foi amor à primeira “escutada”, e em uma madrugada combinei com um dos compositores para terminarmos a música, pensei algumas coisas em casa e levei para ele, naquele momento eu e ele passávamos por várias realidades onde precisávamos de transformações, compartilhamos muitas vivências, então a segunda parte saiu bem do coração “que seja leve, leve e leve o que não for bom…” Essa construção nos levou a entender que o mundo lá fora continuava correndo, mas ali dentro naquele momento havia uma pausa bonita: dois corações decidindo seguir seus próprios mapas, sem medo de se perder. Porque, no fundo, quando a intuição fala, é impossível errar o caminho. E assim, naquela noite, nasceu a certeza: não era sobre o destino final, mas sobre o percurso, sobre ouvir o coração e deixar que ele guiasse os próximos passos.A gente se escutou de verdade, e acho que é por isso que a música soa tão viva. Essa troca me fez entender que criar junto é também se permitir ser tocado pelo outro. No fim, o resultado é mais do que uma canção, é um pedaço de cada coração.

Créditos: Micaías Meneghet

Você comentou que deixou “Mapa do Coração” por último na gravação da Session por medo da emoção que ela carrega. O que passou pela sua mente e pelo seu coração naquele momento em que a cantou ao vivo pela primeira vez?

Essa música me atravessa muito e em várias camadas. Eu sentia muita gratidão! muita gratidão por estar realizando mais um sonho, e meu coração tava transbordando demais, no Set tinham pessoas queridas e muito importantes, eu temia muito não conseguir segurar e emoção, porque as vezes sou uma manteiga derretida (kkkk), na sessions da pra ver o quanto canto de olhos fechados, porque realmente acho que essa música é uma oração em verdade e um presente incrivel que Universo me trouxe. Foi como se eu estivesse revivendo a vontade enorme de transformação que me fez escrevê-la. Foi bonito, foi intenso… e, no fim, eu entendi que a emoção não era algo pra conter, mas pra deixar fluir, sem atrapalhar toda performance, claro! Mas é óbvio que quando cheguei em casa chorei muito de emoção e gratidão por aquele dia.

Sua trajetória une corpo, dança e música de forma muito natural. De que maneira essa integração entre movimento e som ajuda a expressar a essência da sua arte e a mensagem que você quer transmitir com esse novo trabalho?

Eu não acho que eu transmita de fato a minha dança quando canto, ela vem naturalmente, não na sua totalidade, pois, a entrega da voz é a prioridade. O meu corpo reverbera tudo o que canto, por que eu danço por dentro sabe? Eu acabo não pensando no que dançar quando canto, só acontece!
Mas no meu show já existe um momento no qual tenho esse espaço pensado para que a dança aconteça na sua totalidade. Eu quero que com essa música entendam que que o corpo também canta.

Entretenimento

+ There are no comments

Add yours