Representando uma nova fase artística, o artista RIAN SEMY, que estampa a nova capa da Backstage Digital, estreou o EP “Perigo”, com quatro faixas autorais e que carrega uma reflexão sobre como o amor pode ser encantador e ao mesmo tempo perigoso, se transformando em uma vivência intensa que inevitavelmente deixa marcas. No projeto ele entrega sobre paixão, entrega e vulnerabilidade.
O trabalho chega pela distribuidora Symphonic e reafirma a identidade do artista ao trazer mais um projeto marcado pela sonoridade R&B. Ele explora uma essência mais noturna em relação a “Solar”, projeto anterior. Em cada faixa RIAN flerta com gêneros musicais das pistas, como o house em “Pura Malicia”, o pop rock em “Jogo do Amor”, o dark pop e R&B em “Perigo” e o jersey club em “Se Você Não Vem”.
A faixa de abertura, “Pura Malícia” – single anteriormente lançado nas plataformas digitais -, é o cartão de visitas do projeto, com clima de flerte e amor à primeira vista. Em seguida, “Jogo do Amor” – também divulgado recentemente -, mergulha no sentimento intenso da paixão, enquanto a inédita “Se Você Não Vem” mostra o lado mais vulnerável, tocando em temas como reciprocidade e entrega. O EP se encerra com “Perigo”, nova canção que dá nome ao trabalho e traz uma abordagem divertida e brincalhona sobre os altos e baixos do amor.
Em entrevista, ele revela os bastidores da criação do novo EP, as influências que moldaram essa nova fase e como ele consegue manter sua essência R&B enquanto desbrava novos territórios sonoros.
Confira agora na íntegra:
Finalmente “Perigo” está entre nós. Conta um pouco sobre a sensação de ver esse projeto finalmente estreado?
É muito bom colocar um projeto na rua. Passei alguns meses criando esses sons, vídeos e todo o conceito por trás desse EP. Fico feliz de conseguir explorar a minha criatividade mostrando os riscos de se apaixonar nesse EP, que é tão importante pra mim.
“Perigo” transita por vários gêneros, como house, pop rock, jersey club… Como foi essa escolha de explorar estilos tão diferentes em um mesmo EP?
Começamos a desenhar esse EP no início do ano passado, quando gravamos o primeiro single Pura Malícia. Eu queria seguir por um caminho mais dance, e por isso começamos a explorar sonoridades de fora da minha bolha. Primeiro veio o House, logo depois as outras músicas começaram a tomar forma. Eu tinha esse beat Jersey desde as sessões de Solar, meu projeto anterior, mas sentia que ele não encaixava ali. Hoje, faz total sentido no conjunto da obra de Perigo. São sonoridades mais noturnas, mais densas e traduzem perfeitamente o conceito que eu quis explorar com esse projeto.
Você mencionou uma referência ao álbum “Thriller”, do Michael Jackson. Quais outros artistas te influenciaram nessa nova fase?
Muitos! Pra começar, sempre a Beyonce, que eu acompanho e sou muito fã desde os 15 anos. A era Renaissance dela é um divisor de águas pra mim. O próprio Michael Jackson, que eu sou fã do trabalho e do pioneirismo. The Weeknd, que é incrível e tem uma estética super legal. Do Brasil, sou muito fã da Ludmilla, uma inspiração por também ter nascido na da baixada Fluminense.

Em comparação com o EP “Solar”, “Perigo” tem uma pegada mais noturna. Como essa mudança reflete o seu momento atual?
Durante a era Solar eu precisava ouvir aquelas músicas, sabe? Falava muito comigo, com o momento que eu estava vivendo, redescobrindo a vida após uma grande perda. Durante a Perigo, acho que eu queria me divertir no estúdio apenas. Dançar, brincar, testar sonoridades. Falar de amor através de outro prisma. São duas eras diferentes, mas muito importantes pra mim.
Como foi a experiência de trabalhar com gêneros das pistas e ao mesmo tempo manter sua essência R&B?
Era algo que eu queria fazer há muito tempo. Testar sonoridades e brincar com estéticas que eu gosto e, claro, não perder a essência. O R&B faz parte de mim e sempre vai fazer, por isso as músicas tem essa essência também. Criar é o que me faz feliz e poder experimentar sem deixar de ser eu mesmo é o melhor dos mundos.
Teve alguma faixa que te surpreendeu no estúdio e acabou indo para um caminho, em termos de sonoridade, diferente do planejado?
Jogo do Amor provavelmente foi essa faixa. Eu esperava uma sonoridade mais pop porém, quando vimos que estávamos num caminho um pouco mais pop-rock, fiquei surpreso. Eu amo essa música porque ela é uma grower. De primeira talvez não pegue quem ouve, mas depois vai crescendo e não sai mais da cabeça.
Qual das músicas você acha que representa melhor a sua identidade artística hoje?
Acho que é um mix dessas músicas, sabe? Mas eu me vejo muito na Jogo do Amor, porque acho que a letra me traduz muito bem. Porém acho que a Perigo fala muito dessa personalidade divertida, desse jeito leve de levar a vida. Hoje, se fosse pra escolher uma, seria essa. Mas como sou geminiano, mudo de ideia toda hora, haha!
E para finalizar: Solar, ou Perigo? Como você definiria cada uma dessas etapas da sua vida?
Uma pergunta difícil! Hahaha, o Solar tem o meu coração por ser o primogênito. O Perigo tem um peso por conta de um amadurecimento visual que eu já vinha buscando. Então, assim, eu não consigo escolher! Os dois são igualmente importantes e tem um lugar especial no meu coração (mas hoje vamos escolher Perigo! Só não conta pra ninguém haha).
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